quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Vida de Seminarista!

Olá, caro amigo!
     Com intenção de tornar você um participante desta nova fase da nossa família, criamos um blog onde periodicamente postaremos informações de como está sendo nosso preparo ministerial, dificuldades pelas quais venhamos passar e as vitórias conquistadas. Nosso desejo, também, é que esse blog seja uma forma de prestação de contas, caso você já esteja investindo em nossas vidas, queremos que você saiba como estamos aplicando a sua contribuição. Portanto, se você for um mantenedor, ou alguém que está nos sustentando em oração, ou apenas alguém curioso sobre como é a vida dentro de um seminário, acesse nosso bloVida de Seminarista !

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Igreja, a comunidade do Amor – Sua função terapêutica


 “1Irmãos, se alguém for surpreendido em algum pecado, vocês, que são espirituais deverão restaurá-lo com mansidão. Cuide-se, porém, cada um para que também não seja tentado. 2Levem os fardos pesados uns dos outros e, assim, cumpram a lei de Cristo.
(Gálatas 6.1-2)

Atualmente em nosso contexto eclesiástico muito se diz que a igreja precisa ser conhecida pelo amor. A ideia está correta, porém em nossas comunidades não se tem completo entendimento do que isso significa. Via de regra essa expressão tem conotação carinho, afeição - e de fato é. Entretanto caso a aplicação seja com uma compreensão rasa do seu significado, a igreja correrá o risco de ficar conhecida como uma comunidade que recebe muito bem as pessoas, porém tolerante com o pecado.
Sabemos que a igreja recebeu o Espírito (Gl 3.2), nasceu segundo o Espírito (4.29), anda no Espírito (5.16), é guiada pelo Espírito (5.18), produz o fruto do Espírito (5.22,23) e vive no Espírito (5.25). Mas ainda não está no céu, ainda há uma terrível possibilidade de quedas e fracassos. Fomos libertos da condenação e poder do pecado, mas não da presença do pecado. Todos estão sujeitos a ser surpreendidos pelo pecado. Caso isso ocorra é responsabilidade da igreja, em um ato de amor corrigir nosso irmão que fora surpreendido. É necessário uma amorosa confrontação, é melhor a dor da confrontação do que o falso consolo da conivência. A igreja deve ser intolerante com o pecado, mas compassivo com o pecador. Devemos confrontar, mas sem expor, humilhar ou execrar o pecador. A confrontação deve ser feita com mansidão, que é um fruto do Espirito, sempre enfatizando a restauração do caído e não a correção em si.
 Paulo exorta a igreja a carregar os fardos uns dos outros para que assim seja cumprida a lei de Cristo. É interessante notar que em Gl 5.14 Paulo afirma que amar ao próximo é cumprir a lei. Pode-se, então, concluir que amar ao próximo, carregar os fardos uns dos outros e a lei de Cristo são sinônimos. A igreja cumpre a lei de Cristo quando a dor de nosso irmão dói em nós. O fardo dos nossos irmãos deve pesar sobre nós. Cada um deve pôr seu ombro debaixo das cargas daquele irmão que está gemendo. Essas cargas precisam ser carregadas coletivamente. Corrige com eficácia aquele que, além de falar a verdade em amor com os que tropeçam, também alivia o peso que os esmaga.
Que nossas igrejas sejam comunidades relevantes, intolerantes com o pecado e conhecidas pelo amor. Igrejas que desempenham sua função terapêutica com excelência, não humilhando o pecador ou sendo coniventes, mas restaurando-o. E assim cumprindo a lei de Cristo.

Relatório Mantenedores I